domingo, 24 de abril de 2011

BRASIL: Pare com a violência contra Brasileir@s LGBT!

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: 10.000 em todo o mundo já assinaram!

O Brasil registra hoje o maior índice de crimes contra transexuais, travestis e homosexuais do mundo. Priscila Brandão foi uma das vítimas mais recentes. E agora, Jean Wyllys, no Parlamento, está recebendo ameaças de morte.

Ativistas no Brasil estão trabalhando com parlamentares para que o projeto de lei Anti-Homofobia (PLC 122) seja aprovado. Por favor peça à Presidente Dilma Rousseff para apoiar a aprovação da lei Anti-Homofobia e por um fim à violencia e discriminação.


Peça à presidente brasileira Dilma Roussef para declarar seu apoio da lei Anti-Homofobia:Presidente Dilma Roussef,

A senhora afirmou que os direitos humanos estão "no centro de sua política". Face ao crescimento dramático dos ataques e assassinatos de cidadãs e cidadãos LGBT brasileiros, precisamos de seu apoio imediato à aprovação da lei anti-homofobia (PLC 122/2006), assegurando a TODAS E TODOS brasileiras e brasileiros a proteção igualitária perante a lei.


Veja o vídeo sobre Priscila e assine a petição pedindo à Presidente Dilma Roussef apoio ao Projeto de Lei Anti-Homofobia. Filmagens são cortesia de “Educação sem Homofobia”, um projeto do NuhUFMG de Belo Horizonte.


ASSINE:

http://www.allout.org/pt/petition/priscila

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Propaganda irlandesa anti bullying homofóbico.





"Hoje discutimos a inclusão homossexual e o fim dos preconceitos, assim como no passado fizeram os abolicionistas pelo fim da escravidão e as mulheres pelo direito de se escolarizarem e trabalharem. O fim da homofobia é a grande bandeira do século XXI e com certeza ainda terá um longo caminho. Lá na frente jovens ficarão horrorizados com esses "tempos modernos" de agora, assim como ficamos hoje quando sabemos que negros e índios eram escravizados, pois se achava que eles não tinham alma."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Escola do Acre lança projeto contra a homofobia



Palestras e oficinas marcam o início de um projeto inovador no Acre: o “Escola Sem Homofobia”. A ação é uma iniciativa da escola estadual Heloisa Mourão Marques, pioneira nesse aspecto em todo o Acre. O objetivo com o projeto é o de sensibilizar e capacitar professores e alunos no que diz respeito ao direito dos cidadãos de exercerem sua sexualidade sem serem discriminados ou coagidos.

O primeiro ciclo de palestras, que envolve a sensibilização dos professores, tem início no dia 11 deste mês, às 18 horas, com a palestra de Guilherme Cunha, professor e filósofo. Já no dia 18, será a abordado o tema “Sexualidade e Religião”, pelo teólogo e pastor J. Conceição. O ciclo finaliza com a palestra da secretária de Saúde Municipal e coordenadora de Ações Básicas de Saúde, a enfermeira Adriana Evangelista. Ela abordará o tema “Saúde e Sexualidade” no dia 28 deste mês.

O projeto inovador da escola é  um compromisso com o Programa Brasil Sem Homofobia, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), através do Ministério da Educação.

Construindo a cidadania - Segundo a diretora da escola, professora Osmarina Montrezol, a instituição deve exercer papel fundamental de promover o conhecimento de temas complexos.

“Relações de gênero, orientação sexual, opressão sexual, saúde, cidadania e direitos humanos, devem ser temas abordados para auxiliar e fortalecer iniciativas de combate à violência e discriminação presente no contexto escolar junto à população de jovens homossexuais", discorre a diretora.

Para o coordenador do Centro de Referência LGBT do Acre (CRLGBT), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Germano Marino, os temas da sexualidade, e em particular os da homossexualidade, causam profundo impacto, aos serem levados para o ambiente escolar.

“É necessário romper, pois, a escola não precisa se intimidar no sentido de que não pode abordar temas porque isso vai contra princípios. As instituições escolares precisam assumir o papel de sensibilizar e conscientizar para o respeito à diversidade sexual. As diferenças existem nas salas de aula, mas abordar assuntos que envolvem temas complexos é de extrema importância na construção de cidadania”, comenta.

Segundo a representante da Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), a jornalista Rose Farias, o Projeto Escola Sem Homofobia visa orientar e capacitar professores e alunos para que a escola possa zelar para o respeito e, acima de tudo, ser um ambiente de inclusão sem discriminação a qualquer que seja seus cidadãos.

“Esse projeto é acima de tudo cidadania. A realidade é muito cruel, e é jogada todos os dias para debaixo do tapete. Pesquisas da Unesco apontam que o preconceito no âmbito escolar, é um dos possíveis motivos pelo qual parcela expressiva dos alunos homossexuais desiste de ir à escola; afinal, lá eles são rejeitados, vítimas de piadas, de humilhações e até de agressões físicas. Que outras escolas sigam  o exemplo da Heloisa Mourão Marques”. 

O professor de inglês Marcelo Mattos acredita que o projeto será uma rica contribuição na formação de profissionais da educação. “Os professores poderão trabalhar de forma mais adequada e educativa no seu cotidiano escolar, com temas relacionados à orientação sexual e identidade de gênero”, diz.

O Projeto da Escola avançará  neste ano de 2011, com a continuidade de oficinas aos professores e alunos, encerrando suas atividades na VII Parada do Orgulho LGBT do Acre. A ideia é apresentar as ações realizadas do projeto envolvendo a defesa do respeito às diferenças para o melhor convívio entre professores, alunos e comunidade.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

OAB entra com representação contra Jair Bolsonaro pelos crimes de racismo e homofobia

 
Deputados de três partidos também entraram com representação contra Bolsonaro. Na internet, defensores dos movimentos negros e LGBT criaram petição para pedir a cassação do mandato do deputado do PP
Redação ÉPOCA, com Agência Brasil
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) entrou nesta quarta-feira (30) com um processo contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) após ele ter feito um comentário de teor racista em um programa de televisão. A Ordem apresentou à Mesa Diretora da Câmara uma representação de sete páginas em que acusa o deputado pelos crimes de racismo e homofobia.
Bolsonaro é acusado por ter respondido a uma pergunta feita pela cantora Preta Gil, filha do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, com tom racista. Ao ser questionado sobre como reagiria caso seu filho namorasse uma negra, Bolsonaro respondeu: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu (de Preta Gil)”. 
Tentando contornar a gafe, Bolsonaro acabou piorando sua situação ao se justificar dizendo que tinha entendido que Preta Gil lhe perguntara se seu filho namoraria outro homem, o que ele considera impossível. A comunidade LGBT reagiu, e, na tarde de quarta, Bolsonaro voltou a inflamar a discussão ao afirmar, durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que está se “lixando” para o movimento gay.

"Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada", disse Bolsonaro. O parlamentar afirmou também não ter medo da ação de seus adversários. "Soldado que vai a guerra e tem medo de morrer é covarde".


Já no final da noite de terça, três partidos (P-SOL, PCdoB e PDT) também haviam protocolado outra representação assinada por 20 parlamentares pedindo para que a Corregedoria da Casa investigasse Bolsonaro pelos mesmos crimes - racismo e homofobia. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), deve encaminhar uma solicitação à corregedoria.

A polêmica toda começou após o 
vídeo em que Bolsonaro fez as declarações ser disponibilizado na internet, o que gerou reação instantânea da sociedade, principalmente pelas redes sociais. Em resposta, internautas defensores e simpatizantes dos movimentos negros e LGBT criaram, online, petição a ser encaminhada ao Congresso pedindo a cassação do mandato de Bolsonaro. O documento, disponível no site Change, já conta com mais de 4.800 assinaturas.

Na Câmara, curiosamente, Jair Bolsonaro é membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, mas, de acordo com a própria presidente, deputada Manuela D’ávila (PCdoB-RS), ele não poderia ter direito de atuar na comissão uma vez que não defende os direitos humanos. Os deputados que assinaram a representação contra Bolsonaro - Manuela é uma delas - pedem que o parlamentar seja destituído, pelo próprio PP, da comissão após o escândalo.

Antes de ser convocado pelo Conselho de Ética para prestar depoimentos, Jair Bolsonaro já se adiantou e afirmou que pediria para ser chamado a fim de esclarecer a polêmica. Em nota divulgada em seu site, o deputado afirma que não tem problemas com negros, afinal, ele próprio tem vários funcionários negros trabalhando para ele.


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI222265-15223,00-OAB+ENTRA+COM+REPRESENTACAO+CONTRA+JAIR+BOLSONARO+PELOS+CRIMES+DE+RACISMO+E.html