segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Homossexuais ameaçam boicotar empresas


Os homossexuais pretendem boicotar produtos de empresas que têm se recusado a patrocinar as paradas gays realizadas no Brasil. Foi o que anunciou nesta quarta (24), dirigentes do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga entidade do gênero em atuação no Brasil, diante da dificuldade de arrecadar recursos para a 10ª Parada Gay da Bahia que será realizada em 11 de setembro em Salvador.

O GGB conseguiu apenas patrocínio da prefeitura de Salvador e Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia e Bahiatursa. A entidade precisa de R$ 150 mil para realizar a festa. O dinheiro é usado para pagar o aluguel de trios elétricos, bandas e pessoal de apoio.

O GGB pondera que os homossexuais formam um segmento forte de consumidores com alto poder de compra. “Baseados no Relatório Kinsey, os homossexuais representam cerca de 10% da população brasileira. Transformados em números somam quase vinte milhões de consumidores, mais de 300 mil em Salvador, um milhão no Estado da Bahia. Grande maioria dos gays e lésbicas são solteiros, e quando formam uniões estáveisdobram a renda. Pesquisas em sites LGBT mostram que mais da metade dos gays ganham de 8 a 10 salários mínimos e costumam gastar com viagens, bebidas, aparelhos de informática, serviço de telefonia, cultura e roupas de grife”, diz nota distribuída pela entidade, ponderando que, apesar disso, “a comunidade homossexual  ainda está longe de merecer a simpatia de empresas que não dão apoio à luta contra a homofobia”.

Campanha -  Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, informou que os homossexuais pretendem começar uma campanha nacional em 2012 para que o segmento “só busque consumir produtos e serviços de empresas que tenha valor social acrescido ao seu produto”, disse, informando que as informações serão difundidas em redes sociais e entre os estabelecimentos frequantados pelos gays como saunas, boates, bares e restaurantes. Luiz Mott, antropólogo fundador do GGB, diz que os “empresários brasileiros são muito preconceituosos e pouco antenados com este mercado cor de rosa, diferentemente do que ocorre em Nova York, São Francisco, Amsterdã, Roma, por isso, estão perdendo um rico nicho de consumidores com alta renda”.

Ele acha que essa “homofobia empresarial” ocorreria de “certa visão estereotipada e preconceituosa de muitos executivos que ainda não se deram conta do potencial econômico destes 10% de brasileiros pertencentes à comunidade LGBT. Isso dificulta que eles abram os olhos para esse imenso mercado consumidor de brasileiros homossexuais. Uma campanha bem feita de boicote a alguma firma homofóbica é pesadelo que nenhum empresário gostaria de enfrentar”, ameaçou.


Fonte: A tarde on line (a notícia original já foi retirada do site, por isso não tem o link aqui).

Novo estudo desmente que bissexuais sejam homossexuais





A investigação levada a cabo pela universidade norte-americana Northwestern conclui que, afinal, existem mesmo homens atraídos sexualmente por homens e mulheres e que os bissexuais não são homossexuais não assumidos... 

Leia mais no site Expresso por Alexandre Costa.